"As pessoas querem perguntar sobre minha vida, mas se vocês simplesmente olharem para as coisas que eu escrevo, ai sim saberão de toda minha história." (Marilyn Manson)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DUELO DE BANJOS

Recebi hoje um encantador e-mail de um amigo e quero compartilhar aqui, 
pois ao meu ver se trata de algo:

I M P R E S S I O N A N T E e EMOCIONANTE.

O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado
 no interior dos Estados Unidos.
O diretor fez a locação de um posto de gasolina 

nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena
entre vários atores contracenando com o proprietário 
do posto, onde ele também morava com sua mulher e filho
 (este era autista e nunca saía do terreno da casa).
Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, 
um dos atores que era músico e sempre andava acompanhado
do seu instrumento de cordas, aproveitando o intervalo da 
gravação e tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava
um banjo na varanda da casa, aproximou-se e começou a repetir
 a sequência musical do garoto.
Como houve uma "resposta musical" por parte do garoto, 
o diretor captoua importância da cena e mandou filmar.

O restante vocês verão no vídeo.


Atentem para alguns detalhes:
- O garoto é verdadeiramente um autista;
- Ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa;
- A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.

Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.
Reparem na sua expressão.
No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a 
música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão
 num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos,
graças a um violão forasteiro.
O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, 
que a magia da música traz à superfície.
Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela
de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).
No filme a presença dos atores John Voigt e Burt Reynolds.

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